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Renascendo? Novo começo? || Resenha Priest

Bom dia, boa tarde, boa noite, boa madrugada...

É ESTRANHO escrever assim, sem publico nem nada, maaas...
Eis que estou aqui, eu e meus pensamentos e então lembro-me de meu abandonado blog, que fora um dia criado com tanto entusiasmo, tanta vontade e expectativas e não foi levado adiante. Volto a pegar meu notenook, que já tinha sido desligado e percebo que eu tenho essa imensa vontade de, após quase um ano, trazer meus planos de volta à ativa. Como fazer isso? Entro em meu skoob e vejo lá, como lido, a "sensação" do momento, e aí me decido! Vou hoje falar um pouquinho sobre o Padre Bell. :D

Priest - Sierra Simone
Existem muitas regras que um padre não pode quebrar. Um padre não pode casar. Um padre não pode abandonar seu rebanho. Um padre não pode abandonar seu Deus. Eu sempre fui bom em seguir regras. Até que ela veio. Meu nome é Tyler Anselm Bell. Eu tenho 29 anos de idade. Seis meses atrás, eu quebrei meu voto de celibato no altar da minha própria igreja, e Deus me ajude, eu faria novamente. Eu sou um padre e esta é a minha confissão.










Não há outro jeito mais clichê de começar a resenhar esse livro dizendo que: eu preciso fazer uma confissão!
Podem me apedrejar, podem me mandar rezar quantos terços forem necessários, porque eu pequei. E muito...
O que é esse Padre Bell, minha gente, ele é a personificação de um homem quente, e bota quente nisso! Em seu posto de padre, é capaz de desbancar muitos "Grey's" que existem por aí. Confesso que passei horas muito quentes ao lado do Bell. Confesso que ele me fez voar longe, me fez desejar alto e poluiu ainda mais minha pobre mente. Todo o alvoroço não é em vão, se você quer ler um livro com uma história quente, pode apostar em Priest, porém...
Você pode, como muitas outras pessoas, acabar se decepcionando com este livro. No quesito gostosura e "manjar dos paranauês", o Tyler sabe muito bem o que faz, mas o seu pecado vem no quesito "ser padre".
Desde o inicio do livro, percebe-se que de padre, nosso queridinho não tem nada. O personagem vem acompanhado de uma vida de muita "fodição", no sentido sexual da palavra, antes de se entregar ao celibato, então ele tá mais para uma bomba relógio prestes à explodir, bastando ouvir uma única voz feminina diferente para que todo o seu estudo teológico seja jogado ao vento.
A exibição das dúvidas comuns em histórias onde o padre resolve largar a batina são mínimas, não há uma grande luta interna do Bell entre dois amores: a igreja e a Poppy, ao contrário, ele une o útil ao agradável e acaba usando o "solo sagrado" para satisfazer seus mais intensos desejos (mas ah. como eu queria macular aquele solo...), o que dá asas à muitas fantasias, que podem te deixar querendo correr para a igreja mais próxima!

Bem gente, vou focar aqui em alguns pontos curiosos/importantes:
Se você é católico, tipo, muuuuuito católico, eu aconselharia a nem ler esse livro.
Se você é crente em Deus e não gosta muito de ter coisas que causem impacto em caráter religioso, não leia esse livro.
O livro é quente, muito quente, nem tão romântico e praticamente puro erotismo. Ele viola o sagrado, a autora não teve nenhum medo de causar alvoroço então, se prepara para ler coisas crus...
Outro ponto interessante: o livro é narrado pelo padre Bell... Ótimo para quem ama ler a cabeça dos mocinhos (tipo eu).
E... O que é a Poppy. Pensa numa mulher que gosta de sexo? Pensou na Poppy? Não? Lê e pensa de novo. :p A mulher dá na cara de muitas mocinhas indecisas, ela sabe o que quer, sabe o que gosta e sabe do que é capaz, como em uma passagem do livro em que ela diz: Eu adorava ser capaz de os deixar duros.

E, para concluir... Gostaria de dizer que não sou religiosa, acredito em Deus, porém não sigo nenhuma religião. A leitura do livro não me impactou de modo negativo, adorei lê-lo, leria novamente e recomendo, para quem apenas quer passar o tempo e ler algo hot, hot, hot...

Ah, Padre Bell dos meus pecados... 

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